sábado, 26 de setembro de 2009

Descarga

É dessa dependência que eu fujo. É tudo tão nocivo quando é envolvido por laços de amizade. eu quero é poeira, nada mais. Se preciso for, transformarei lágrimas em cimento e o que é sólido em vapor, por que não dizer adeus ao que antes se disse amor?
Se, pro mundo, uma foto vale mais que mil palavras,pra mim um ato vale mais que mil declarações. Me guarde pra depois, que eu azedo em sua boca. Não, não falo de vingança, falo mais alto que isso, falo que mudo e minhas mudanças ,por si sós, derramam mais sangue que cem mil traições.
E eu só estou esperando uma desculpa, pra trocar todos vocês por um jogo de baralho, ou, quem sabe, estou esperando a oportunidade de trocar todos vocês por um anel pesado.
Mas podem aguardar sentados que vai demorar para eu sumir, pois eu ainda me arrasto. No entanto, a cada centímetro do sulco que eu causo ao assoalho, aumenta a distância entre nossos apertos de mãos. guardo um sorriso pro final, cordialidade acima de tudo.
E eu, que nunca fui a favor de pagar na mesma moeda, não vejo a hora de ouvir sussurros dos mesmos erros, mas com outro protagonista.
Vai ver as dosagens de imunidade já estão surtindo efeito.

2 comentários:

Daniela Falcone disse...

só não me troque por um baralho ;)
saquei as paradas...
tá lindo ;*

Milton Raulino disse...

Não pense em fugir muito, não. Às vezes a solidão acostuma e quase sempre as pessoas são nocivas. Mas nem por isso é motivo. Se não é mais, vá. Mas não troque tudo. O desgaste faz com que as cartas do baralho deslizem melhor, entre uma jogada e outra. Considere a experiência e até mesmo a velhice. E tudo pode ser novo outra vez!
Eu adorei, virei te ler mais vezes!
Abraços!!