terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

meia noite e quarenta

Não nomeie! A tinta vermelha que pinta esse conto nunca se apagará, então, por favor, não nomeie.
Todas as liras desvairadas conseguiriam decifrar
Todas as arpas frágeis poderias imitar
Todos os ramos rebelantes brotariam para olhar
todos os inomináveis ousariam recitar em uníssono o teu nome... inventado.

Não nomeie! En
tre a areia e o mar existe mais que desculpas, existe o infinito paralelo do não achar-se não, e o fim, e o rio, e o éter.

Não nomeie! Não nomeie o nome da mão, da palma, do avesso, do verso.

Não nomeie o que a tinta vermelha apagou.