sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Alguns espaços

1. Sobre o ritmo do coração: nem sei se é sobre ou sob, não sei quem governa quem. sei que hoje está tudo tão escuro, contrasta com a claridade da tarde de ontem. Ontem eu fui inteiramente amor, inteiramente asas, internamente voei.
voltando a minha atual solidão: não culpo ninguém, a não ser a minha vontade ,questionável, de mudar. Sonho com mudanças, mas sou tão ator, que consigo até me enganar: não vou mudar. Já até esqueci como é voar. Quero meu meus medos de volta e eles estavam aqui ontem, perdi-os para poder mentir.
E decidi que não iria mais tentar conquistar o conquistável, quero sempre algo mais impossível, modernidades me chamam atenção. parabéns pra mim!Continuo pequeno demais.



2. Ponho esse fogo na água em nome do amor, que ele clareie todas as ondas desse escuro. como é bom ver toda a alma.
Tiro o fogo da água e vejo os teus olhos, metade dos meus sonhos são, agora, verdade.
Bordo as pontas desse cobertor e penso em quantos anos vivi sem aquecer as amarelas lembranças do que pude sentir: verdadeiros amores, verdadeiros amigos, verdadeiros sim's.
Vou desamarrar todos os nós. Enjoei de ficar sempre no mesmo casulo, de viver sempre nesse lastimável meio-tom. Já chega! Me dê marrom e dele eu farei toda uma aquarela.

domingo, 23 de agosto de 2009

Excessivo

Bem como as coisas que chegam ao fundo do poço.
Se bem que algumas coisas boiam, inúteis.
Bem como os copos sujos e o terror das coisas erradas.
Em poucos minutos eu posso mudar tudo.