terça-feira, 18 de setembro de 2012

dançando na mesma chuva

Decidi que ia mudar as formas de enxergar. Parei entres os meus bons e os mandei ir. Fiquei, de longe, olhando-os, imaginando como seriam, se já não fossem. Quais nomes teriam, se já não tivessem. Quem, No final das contas seria o meu, seria eu. Encontrei Alice sentada no azul. Chorava, Alice. Pensei quem seria o Augusto que a machucava. Sabia a resposta, mas estava cansado da verdade. Era gostoso fantasiar. Mandei pra pedro um bilhete perguntando seu nome. Queria no fundo uma resposta diferente, mas não veio resposta alguma. Silêncio. Dos abraços dados, ouvi um riso. Combinava com a loira charmosa, que não era mais tão charmosa desde o momento em que a conheci. Queria desconhecer. Podia, assim, até amá-la. Nesse dia choveu e não dancei.

Nenhum comentário: